A FARDA DE GALA

A FARDA DE GALA

Uma foto memorável de grandes e ternas recordações! Alunas na sua vestimenta de grandes atos, fossem cívicos ou religiosos. A farda de gala era muito graciosa,super feminina, lembrando modelos de colégios ou ginásios europeus. Saia azulescura de tergal,pregueada e abaixo dos joelhos; blusa branca de lingerie, mangas compridas e punhos azuis a combinar com a mini gola superposta, com detalhes em botões madrepérolas, além de fita estreita de cetim azul para fechamento, na frente, em pequenos laços. Na cabeça um chapéu de abas também azul-escuro. Para completar meias brancas e sapatos pretos.

Nos desfiles de comemoração à Independência do Brasil, as alunas nos postos de líder de Pelotão e as que participavam da bateria, usavam luvas brancas. A farda é uma marca Institucional. As Instituições tem, em geral, suas marcas ou símbolos que não só caracterizam e definem o que é a Instituição, mas a representam no conjunto social em que se insere. Assim, o nosso Ginásio Sagrado Coração de Maria tinha, além da Farda, a Bandeira e o seu Hino. Algumas meninas não gostavam de usar a farda de gala. Eu, particularmente, me sentia muito bem. Ao vestir a farda eu me sentia vestindo o colégio, incorporando-o no meu sentir. Hoje fala-se muito em pertencimento que, a meu ver, amplia essa idéia de “fazer parte”.Fazer parte implica em algo material, físico. A idéia de pertencimento é subjetiva, vai além da coisa material. Fazer parte e pertencer podem estar ou não juntos. No pertencimento eu não faço parte eu sou parte. Eu não sou mais um, eu sou um com o todo e o todo é em mim. Sentir o todo em mim é sentir o todo como meu. Daí que tudo que acontece com aquela totalidade tem a ver a comigo. O todo me pertence!

(Texto de Eri Paiva – Aberto a quem queira complementar, enriquecer...)

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